A ave que regorjeia
A espera do primeiro orvalho
Já cruzou muitos ares
Cuidou-se das rapinas,
Desdenhou de flores,
Sentiu a tepidez da neblina...
Que mistério então a prende num humilde galho?
E no silêncio da primeira claridade
Seu canto revela em tom baixo:
" De rapina, flor e neblina
só quero sentir
Saudade".
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
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